É importante destacarmos que neste artigo trataremos a inflação de forma simplificada para o entendimento do público em geral, traremos alguns exemplos para que vocês entendam o impacto da inflação no poder de compra e o que tudo isso tem a ver com a Caderneta de Poupança.
Inicialmente podemos dizer que a inflação é o fato de seu dinheiro valer menos com o passar do tempo, bem como é um resultado da forma como nosso sistema econômico trabalha com o dinheiro.
Todos nós temos aquela sensação de antigamente ir ao mercado com R$ 200,00 e ser possível fazer a compra do mês, que o gás de cozinha era só R$ 35,00 ou que os doces da cantina da escola eram mais baratos que os do mercado de hoje.
Curioso mencionar que “fazer a compra do mês” tinha muito a ver com a hiperinflação (uma inflação descontrolada) pela qual o Brasil passou entre as décadas de 80 e 90, sabiam? Outra curiosidade dessa época era o fato de as casas possuírem dispensas, um quarto, só para a comida que ficaria ali guardada o mês inteiro.
A “compra do mês” ocorria porque a inflação era tão descontrolada que se você deixasse para o fim do mês para comprar os mesmos itens, talvez você só conseguisse comprar uma parte pequena ao que originalmente havia planejado levar para casa.
É evidente que as compras mensais de mercado é o maior impacto para as pessoas comuns, cada vez sentimos que enchemos menos o carrinho com o mesmo valor, mas esse fenômeno ocorre em todos os aspectos da vida: roupas, combustíveis, lazer, energia elétrica, etc. Nada escapa da inflação, até mesmo os impostos! Mas este assunto não trataremos agora.
Apesar de aparecerem informações uma vez ou outra no noticiário, muitos percebem que existe a inflação, mas não buscam saber o porquê temos a sensação de que tudo está mais caro e efetivamente, quanto mais caro?
Fiquem comigo, que esse assunto é questão de vida ou morte financeira no longo prazo!
É impossível uma pessoa sozinha calcular a inflação, porém o Governo Federal em parceria com instituições privadas monitoram a inflação atentamente e de forma diária, pois o seu descontrole pode gerar um risco para o sistema econômico, para empresas e pessoas do país. Reparou que eu não falei que ela é um risco para o Governo? Também assunto para outro dia.
Apesar de parecer antiquado, o cálculo mais comum de inflação é a comparação de preços, todos os dias o Governo e certas instituições privadas colhem os preços de diversos produtos e serviços, analisam esses dados e publicam as diferenças quinzenal ou mensalmente.
Geralmente cada instituição privada foca em uma área específica da economia nacional ou em uma forma de cálculo diferente das outras, gerando assim diversos índices de inflação, garantindo uma melhor demonstração da realidade.
Temos como exemplo os mais famosos: IPCA, IPC-FIPE, IGP-M, dentre outros.
Esses dados saem na forma de percentual, por exemplo, o cálculo da inflação do ano-calendário de 2021, pelo cálculo do IPCA, foi de 10,06%.
Como mencionado temos a sensação de que tudo sempre fica mais caro, mas não são apenas os produtos ou serviços que ficam mais caros, seu dinheiro passa a valer menos com o passar do tempo. E como isso acontece? Vamos tentar demonstrar na prática.
Hoje o Governo Federal, instituições e empresas adotam o IPCA como principal indicador de inflação no País e como mencionamos o IPCA de 2021 foi 10,06%.
Isso quer dizer que:
Em 1º de janeiro de 2021 você possuía R$ 12,00. Com esse valor você comprou 1 copo de suco por R$ 5,00, 1 coxinha também por R$5,00 e 1 doce de amendoim por R$ 2,00.
Em 1º de janeiro do ano seguinte, 2022, você com os mesmos R$ 12,00 foi na loja, mas agora você só conseguiu comprar o suco, a coxinha e recebeu R$ 1,00 real de troco.
Por que? Durante o ano de 2021 houve uma inflação de 10%, ou seja, seu dinheiro no fim do ano compra 10% menos.
O copo de suco e a coxinha, antes eram R$ 5,00, agora passaram a ser R$ 5,50 cada. O doce de amendoim passou de R$ 2,00 para R$ 2,20. A “conta não fecha” mais para seus R$ 12,00.
Seu dinheiro são os mesmos R$ 12,00, mas agora eles compram menos!
Isso ocorre com todos os produtos e serviços que consumimos, e não podemos culpar o dono da lanchonete que aumentou o preço.
Existem muitas teorias e técnicas econômicas que explicam o porquê isso ocorre, mas agora só importa sabermos que a inflação existe!
Como vimos no exemplo a inflação de 2021 foi de 10,06%, diminuindo o nosso poder de compra, pois o dinheiro passou a valer menos e isso nos demonstra que precisamos proteger nosso dinheiro dessa desvalorização, para manter o poder de compra.
Hoje o mais conhecido “investimento” que as pessoas utilizam é a Caderneta de Poupança e em 2020, 2021 e 2022 ela perdeu todos os anos para inflação, ou seja, mesmo que você tivesse investido seu dinheiro na Caderneta de Poupança, com rendimentos mensais, você teria “perdido dinheiro”.
Lembra do pensamento em relação ao Spread Bancário? A mesma fórmula e ideia podem ser usadas, uma simples subtração. Se a inflação do período são 10% e a Caderneta de Poupança rende 6%, você na prática perdeu 4% de poder de compra simplesmente porque deixou seu dinheiro lá.
Por isso investimentos vinculados à inflação são tão importantes, pois garantem, no mínimo, que você manterá seu poder de compra no tempo, geralmente os investimentos vinculados a inflação podem ser CDBs, LCIs, LCAs ou títulos do governo, todas essas podem ser opções melhores que a Caderneta de Poupança, apresentando a mesma segurança quando o assunto é se proteger da inflação.
Quer conhecer mais sobre fenômenos econômicos? Siga nosso blog e redes sociais.
Ficou com dúvida? Faça uma pergunta nos comentários!
É importante destacarmos que neste artigo trataremos a inflação de forma simplificada para o entendimento do público em geral, traremos alguns exemplos para que vocês entendam o impacto da inflação no poder de compra e o que tudo isso tem a ver com a Caderneta de Poupança.
Inicialmente podemos dizer que a inflação é o fato de seu dinheiro valer menos com o passar do tempo, bem como é um resultado da forma como nosso sistema econômico trabalha com o dinheiro.
Todos nós temos aquela sensação de antigamente ir ao mercado com R$ 200,00 e ser possível fazer a compra do mês, que o gás de cozinha era só R$ 35,00 ou que os doces da cantina da escola eram mais baratos que os do mercado de hoje.
Curioso mencionar que “fazer a compra do mês” tinha muito a ver com a hiperinflação (uma inflação descontrolada) pela qual o Brasil passou entre as décadas de 80 e 90, sabiam? Outra curiosidade dessa época era o fato de as casas possuírem dispensas, um quarto, só para a comida que ficaria ali guardada o mês inteiro.
A “compra do mês” ocorria porque a inflação era tão descontrolada que se você deixasse para o fim do mês para comprar os mesmos itens, talvez você só conseguisse comprar uma parte pequena ao que originalmente havia planejado levar para casa.
É evidente que as compras mensais de mercado é o maior impacto para as pessoas comuns, cada vez sentimos que enchemos menos o carrinho com o mesmo valor, mas esse fenômeno ocorre em todos os aspectos da vida: roupas, combustíveis, lazer, energia elétrica, etc. Nada escapa da inflação, até mesmo os impostos! Mas este assunto não trataremos agora.
Apesar de aparecerem informações uma vez ou outra no noticiário, muitos percebem que existe a inflação, mas não buscam saber o porquê temos a sensação de que tudo está mais caro e efetivamente, quanto mais caro?
Fiquem comigo, que esse assunto é questão de vida ou morte financeira no longo prazo!
É impossível uma pessoa sozinha calcular a inflação, porém o Governo Federal em parceria com instituições privadas monitoram a inflação atentamente e de forma diária, pois o seu descontrole pode gerar um risco para o sistema econômico, para empresas e pessoas do país. Reparou que eu não falei que ela é um risco para o Governo? Também assunto para outro dia.
Apesar de parecer antiquado, o cálculo mais comum de inflação é a comparação de preços, todos os dias o Governo e certas instituições privadas colhem os preços de diversos produtos e serviços, analisam esses dados e publicam as diferenças quinzenal ou mensalmente.
Geralmente cada instituição privada foca em uma área específica da economia nacional ou em uma forma de cálculo diferente das outras, gerando assim diversos índices de inflação, garantindo uma melhor demonstração da realidade.
Temos como exemplo os mais famosos: IPCA, IPC-FIPE, IGP-M, dentre outros.
Esses dados saem na forma de percentual, por exemplo, o cálculo da inflação do ano-calendário de 2021, pelo cálculo do IPCA, foi de 10,06%.
Como mencionado temos a sensação de que tudo sempre fica mais caro, mas não são apenas os produtos ou serviços que ficam mais caros, seu dinheiro passa a valer menos com o passar do tempo. E como isso acontece? Vamos tentar demonstrar na prática.
Hoje o Governo Federal, instituições e empresas adotam o IPCA como principal indicador de inflação no País e como mencionamos o IPCA de 2021 foi 10,06%.
Isso quer dizer que:
Em 1º de janeiro de 2021 você possuía R$ 12,00. Com esse valor você comprou 1 copo de suco por R$ 5,00, 1 coxinha também por R$5,00 e 1 doce de amendoim por R$ 2,00.
Em 1º de janeiro do ano seguinte, 2022, você com os mesmos R$ 12,00 foi na loja, mas agora você só conseguiu comprar o suco, a coxinha e recebeu R$ 1,00 real de troco.
Por que? Durante o ano de 2021 houve uma inflação de 10%, ou seja, seu dinheiro no fim do ano compra 10% menos.
O copo de suco e a coxinha, antes eram R$ 5,00, agora passaram a ser R$ 5,50 cada. O doce de amendoim passou de R$ 2,00 para R$ 2,20. A “conta não fecha” mais para seus R$ 12,00.
Seu dinheiro são os mesmos R$ 12,00, mas agora eles compram menos!
Isso ocorre com todos os produtos e serviços que consumimos, e não podemos culpar o dono da lanchonete que aumentou o preço.
Existem muitas teorias e técnicas econômicas que explicam o porquê isso ocorre, mas agora só importa sabermos que a inflação existe!
Como vimos no exemplo a inflação de 2021 foi de 10,06%, diminuindo o nosso poder de compra, pois o dinheiro passou a valer menos e isso nos demonstra que precisamos proteger nosso dinheiro dessa desvalorização, para manter o poder de compra.
Hoje o mais conhecido “investimento” que as pessoas utilizam é a Caderneta de Poupança e em 2020, 2021 e 2022 ela perdeu todos os anos para inflação, ou seja, mesmo que você tivesse investido seu dinheiro na Caderneta de Poupança, com rendimentos mensais, você teria “perdido dinheiro”.
Lembra do pensamento em relação ao Spread Bancário? A mesma fórmula e ideia podem ser usadas, uma simples subtração. Se a inflação do período são 10% e a Caderneta de Poupança rende 6%, você na prática perdeu 4% de poder de compra simplesmente porque deixou seu dinheiro lá.
Por isso investimentos vinculados à inflação são tão importantes, pois garantem, no mínimo, que você manterá seu poder de compra no tempo, geralmente os investimentos vinculados a inflação podem ser CDBs, LCIs, LCAs ou títulos do governo, todas essas podem ser opções melhores que a Caderneta de Poupança, apresentando a mesma segurança quando o assunto é se proteger da inflação.
Quer conhecer mais sobre fenômenos econômicos? Siga nosso blog e redes sociais.
Ficou com dúvida? Faça uma pergunta nos comentários!
É importante destacarmos que neste artigo trataremos a inflação de forma simplificada para o entendimento do público em geral, traremos alguns exemplos para que vocês entendam o impacto da inflação no poder de compra e o que tudo isso tem a ver com a Caderneta de Poupança.
Inicialmente podemos dizer que a inflação é o fato de seu dinheiro valer menos com o passar do tempo, bem como é um resultado da forma como nosso sistema econômico trabalha com o dinheiro.
Todos nós temos aquela sensação de antigamente ir ao mercado com R$ 200,00 e ser possível fazer a compra do mês, que o gás de cozinha era só R$ 35,00 ou que os doces da cantina da escola eram mais baratos que os do mercado de hoje.
Curioso mencionar que “fazer a compra do mês” tinha muito a ver com a hiperinflação (uma inflação descontrolada) pela qual o Brasil passou entre as décadas de 80 e 90, sabiam? Outra curiosidade dessa época era o fato de as casas possuírem dispensas, um quarto, só para a comida que ficaria ali guardada o mês inteiro.
A “compra do mês” ocorria porque a inflação era tão descontrolada que se você deixasse para o fim do mês para comprar os mesmos itens, talvez você só conseguisse comprar uma parte pequena ao que originalmente havia planejado levar para casa.
É evidente que as compras mensais de mercado é o maior impacto para as pessoas comuns, cada vez sentimos que enchemos menos o carrinho com o mesmo valor, mas esse fenômeno ocorre em todos os aspectos da vida: roupas, combustíveis, lazer, energia elétrica, etc. Nada escapa da inflação, até mesmo os impostos! Mas este assunto não trataremos agora.
Apesar de aparecerem informações uma vez ou outra no noticiário, muitos percebem que existe a inflação, mas não buscam saber o porquê temos a sensação de que tudo está mais caro e efetivamente, quanto mais caro?
Fiquem comigo, que esse assunto é questão de vida ou morte financeira no longo prazo!
É impossível uma pessoa sozinha calcular a inflação, porém o Governo Federal em parceria com instituições privadas monitoram a inflação atentamente e de forma diária, pois o seu descontrole pode gerar um risco para o sistema econômico, para empresas e pessoas do país. Reparou que eu não falei que ela é um risco para o Governo? Também assunto para outro dia.
Apesar de parecer antiquado, o cálculo mais comum de inflação é a comparação de preços, todos os dias o Governo e certas instituições privadas colhem os preços de diversos produtos e serviços, analisam esses dados e publicam as diferenças quinzenal ou mensalmente.
Geralmente cada instituição privada foca em uma área específica da economia nacional ou em uma forma de cálculo diferente das outras, gerando assim diversos índices de inflação, garantindo uma melhor demonstração da realidade.
Temos como exemplo os mais famosos: IPCA, IPC-FIPE, IGP-M, dentre outros.
Esses dados saem na forma de percentual, por exemplo, o cálculo da inflação do ano-calendário de 2021, pelo cálculo do IPCA, foi de 10,06%.
Como mencionado temos a sensação de que tudo sempre fica mais caro, mas não são apenas os produtos ou serviços que ficam mais caros, seu dinheiro passa a valer menos com o passar do tempo. E como isso acontece? Vamos tentar demonstrar na prática.
Hoje o Governo Federal, instituições e empresas adotam o IPCA como principal indicador de inflação no País e como mencionamos o IPCA de 2021 foi 10,06%.
Isso quer dizer que:
Em 1º de janeiro de 2021 você possuía R$ 12,00. Com esse valor você comprou 1 copo de suco por R$ 5,00, 1 coxinha também por R$5,00 e 1 doce de amendoim por R$ 2,00.
Em 1º de janeiro do ano seguinte, 2022, você com os mesmos R$ 12,00 foi na loja, mas agora você só conseguiu comprar o suco, a coxinha e recebeu R$ 1,00 real de troco.
Por que? Durante o ano de 2021 houve uma inflação de 10%, ou seja, seu dinheiro no fim do ano compra 10% menos.
O copo de suco e a coxinha, antes eram R$ 5,00, agora passaram a ser R$ 5,50 cada. O doce de amendoim passou de R$ 2,00 para R$ 2,20. A “conta não fecha” mais para seus R$ 12,00.
Seu dinheiro são os mesmos R$ 12,00, mas agora eles compram menos!
Isso ocorre com todos os produtos e serviços que consumimos, e não podemos culpar o dono da lanchonete que aumentou o preço.
Existem muitas teorias e técnicas econômicas que explicam o porquê isso ocorre, mas agora só importa sabermos que a inflação existe!
Como vimos no exemplo a inflação de 2021 foi de 10,06%, diminuindo o nosso poder de compra, pois o dinheiro passou a valer menos e isso nos demonstra que precisamos proteger nosso dinheiro dessa desvalorização, para manter o poder de compra.
Hoje o mais conhecido “investimento” que as pessoas utilizam é a Caderneta de Poupança e em 2020, 2021 e 2022 ela perdeu todos os anos para inflação, ou seja, mesmo que você tivesse investido seu dinheiro na Caderneta de Poupança, com rendimentos mensais, você teria “perdido dinheiro”.
Lembra do pensamento em relação ao Spread Bancário? A mesma fórmula e ideia podem ser usadas, uma simples subtração. Se a inflação do período são 10% e a Caderneta de Poupança rende 6%, você na prática perdeu 4% de poder de compra simplesmente porque deixou seu dinheiro lá.
Por isso investimentos vinculados à inflação são tão importantes, pois garantem, no mínimo, que você manterá seu poder de compra no tempo, geralmente os investimentos vinculados a inflação podem ser CDBs, LCIs, LCAs ou títulos do governo, todas essas podem ser opções melhores que a Caderneta de Poupança, apresentando a mesma segurança quando o assunto é se proteger da inflação.
Quer conhecer mais sobre fenômenos econômicos? Siga nosso blog e redes sociais.
Ficou com dúvida? Faça uma pergunta nos comentários!